Antes de começar os estudos, pensei: “Ah, será muito bom, mas o feminismo não é minha realidade e feminina cheia de flu-flu também não tem a ver comigo”. Como pensar diferente quando se tem uma visão errada? Incrível como Deus trabalha em nossas vidas! Percebi que por mais que eu não levantasse uma bandeira feminista, por mais que eu aceitasse a submissão a meu marido… minhas atitudes em situações talvez menos óbvias, meus desejos e ideias, por exemplo, revelavam sim, um coração tendencioso ao feminismo! E aqui poderia ficar falando por um bom tempo…

Minha amiga, preciso te falar que esses estudos têm surtido grande impacto em minha vida e eu sei que ainda há muito para melhorar, mas quero compartilhar algumas coisas que me marcaram.

Primeiramente em relação ao meu casamento, aprendi a apreciar mais as características do meu marido por entender que Deus o fez assim, diferente de mim, mulher. Consegui entender nosso propósito quando criados por Deus, qual o papel e responsabilidade do homem e da mulher e como o pecado afeta nossos relacionamentos. Toda essa nova bagagem me ajuda a ter expectativas mais realistas quanto ao meu cônjuge e também quanto aos outros relacionamentos… seja entre amigos ou familiares.

É lindo entender a forma como Deus quer nos usar como mulheres aqui onde estamos e isso me leva para outro entendimento sobre o que eu estou fazendo: sou mulher, sou cristã, sou esposa, sou mãe e, à luz de Tito, pude estudar de forma profunda características que devo buscar desenvolver em minha vida. Por quê? Porque “nossa feminilidade não tem a ver conosco. Ela tem a ver com a exibição da glória de Deus e seu poderoso plano de redenção” (livro 1, pág. 27). Confesso que, às vezes, isso parece muito difícil e de fato, é muito mesmo e, por fim preciso voltar meus olhos para a cruz e me lembrar que somente Cristo pode fazer essa obra em mim ou em você, de modo que sejamos a mulher que Ele nos chamou para ser.