Ao mesmo tempo que a internet nos aproxima de pessoas, ela também, tem um grande poder de nos afastar um dos outros. Durante esse isolamento social que temos vivido, temos as redes sociais como aliadas para que continuemos tendo comunhão com nosso próximo e com a igreja. Mas nem sempre é isso o que realmente acontece.
Por conta da tela que existe entre nós, temos facilidade em criar relacionamentos superficiais e nos isolar em nossos mundos particulares, buscando apenas nossos interesses (Pv. 18.1). Quando observamos a oração de Jesus, em João 17.21: “para que todos sejam um; assim como tu, ó Pai, és mim, e eu em ti, que também eles estejam em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste”, podemos afirmar que o tipo de comunhão que Jesus deseja de nós é igual a comunhão que existe com Ele e com o Pai, ou seja, perfeita. O mais impressionante é o objetivo dessa comunhão, que vemos no fim do versículo: “para que o mundo creia que tu me enviaste”. Nossa comunhão prega o evangelho de Cristo!
Como que tem sido a sua forma de se relacionar com o próximo? Ela é preguiçosa? Seletiva? Desinteressada? Esse não é o tipo de comunhão que Deus deseja que cultivemos, ela não espalha o amor de Jesus aos perdidos. Lembrem-se: a presença física não pode ser substituída pelo tempo na internet. Mas nesse tempo em que temos vivido, como você tem usado essa ferramenta, que Deus te deu, para abençoar outros? Para cultivar relacionamentos?
Mais do que apenas uns com os outros nosso relacionamento com Deus, não pode ser prejudicado pela internet. O tempo nas redes sociais tem tirado nosso tempo de intimidade com o Senhor, nosso tempo de meditar na Palavra é tomada por diversas mensagens de textos e atualizações. Deus não nos chamou para ter um relacionamento superficial com Ele, pelo contrário, a cruz é o exemplo de que Ele nos resgatou do pecado para vivermos em comunhão com Ele eternamente. E Jesus termina dizendo, em João 17.26: “E fiz que conhecessem o teu nome e continuarei a fazê-lo conhecido; para que o amor com que me amaste esteja neles, e eu também neles esteja.” Que possamos amar a Deus e ao próximo, com o próprio amor de Cristo.
